Mas e os pássaros de todos os dias, esses que entram na turbina dos aviões e provocam grandes e pequenos desastres?
Ontem, depois de várias horas longe do computador, voltei pra casa e liguei a TV. Não acreditei nas imagens do avião afundando no rio Hudson, em Nova York. Alguns segundos de perplexidade para entender que todos os passageiros tinham sido resgatados e sobrevivido. Que sensação boa! Tentei imaginar o que passou pela cabeça e pelo coração de toda aquela gente nos segundos que antecederam a aterrissagem na água. O medo e depois o alívio. A volta ao planeta de todos os dias. A felicidade de estar simplesmente vivo mas radicalmente modificado. Passar raspando pela morte e sobreviver ao imponderável.
Em épocas de massacres em Gaza faz bem saber que o talento e a experiência de um piloto e sua equipe venceram os pobres pássaros de Nova York. Que filme faria, com um belo argumento desses, o nosso mestre do terror?
Viva a vida e quem ajuda a viver.
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