quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SALTITANTE... MAS NÃO GALOPANTE!

Começou o ano novo. Veio rápido e já passa por nós com olhos de "eu sei o que vocês fizeram no verão passado".
No meio do mato soprei mais uma velinha. E posso garantir que caminho a passos largos - com alguns tropeços - para me tornar uma velhinha pra lá de saltitante. Saltitante, anotem, e não galopante. Mente quase ereta, cabeça inquieta - às vezes extenuada - , sorriso no canto dos olhos e alguns novos mantras ensinados por um grande amigo durante minha temporada na montanha. Além de gargalhadas. Muitas.

A querida Senhora Dona Urtigão comentou minha última postagem de 2010:"Pois vamos envelhecer em (é EM mesmo?) teoria, pois na prática isso é um tanto relativo".

Não sei se captei a intenção do comentário, mas penso que o envelhecimento ocorre na prática todos os dias, sem nenhuma relatividade. Na teoria podemos discutir posturas cotidianas. Mas o processo é inexórável, inevitável.

Ah! Tem outro tema muito caro a todos nós, envelhescentes: saúde. Lembram como esse não era um assunto em pauta alguns anos atrás?
Já sacaram como a batalha para preservar a saúde é um must em todas as rodinhas ou encontros de amigos?
A observação não é crítica. Longe disso. Saúde é mesmo fundamental para a minha geração. Fomos pródigos em exageros e trangressões. E a cobrança respinga inevitavelmente na saúde.

Que 2011 nos deixe mais solidários e cúmplices. E que as tragédias possam, de fato, ser evitadas e/ou minimizadas.