“Quanto você faz 20 anos está de manhã olhando o sol do meio dia. Aos 60 são seis e meia da tarde e você olha a boca da noite. Mas a noite também tem seus direitos. Esses 60 anos valeram a pena. Investi na amizade, no capital erótico, e não me arrependo. A salvação está em você se dar, se aplicar aos outros. A única coisa não perdoável é não fazer. É preciso vencer esse encaramujamento narcísico, essa tendência à uteração, ao suicídio. Ser curioso. Você só se conhece conhecendo o mundo. Somos um fio nesse imenso tapete cósmico. Mas haja saco!"
Hélio Pellegrino - Carta a Fernando Sabino, quando o autor fez 60 anos
(meu amigo Beto Borges enviou esse trecho de carta do Pellegrino para um outro amigo, Gustavo Barbosa, que fez 60 anos no domingo, dia 5)
Escrever sobre cinema e sobre a vida que corre solta mantém meus olhos abertos enquanto o futuro invade, maroto, a minha praia.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
ESTOU VELHO (Francis Ford Coppola) E OUTRAS REFLEXÕES
" Estou velho e sei que a melhor coisa da vida é a possibilidade de aprender coisas novas. Você pode beber demais e cair doente, pode correr o mundo atrás de mulheres e deixar sua família chateada. Nada disso, acredite, é importante. O que vai lhe trazer alguma coisa de verdade é o aprendizado".
E olha só que frase mais feliz: " Escrever um roteiro é como fazer uma pergunta. Filmar é ter a esperança de conseguir uma resposta".
Um grande amigo, que acaba de perder a companheira de muitos anos - uma de minhas melhores amigas - me escreveu pra contar que sempre lembra de uma entrevista do grande economista e intelectual Roberto Campos. Octogenário, declarou que "a velhice é um lento naufrágio".
O fascinante é ver, ouvir e ler análises e reflexões pessoais tão distintas umas das outras. Enquanto sigo nesta minha trilha aventureira o que mais me atrai é o poder aprender coisas novas. Sempre.
Será que estarei por aqui aos 80 como uma doce e paciente náufraga, passageira de um Titanic slow motion que será condescendente e acolhedor quando finalmente aterrissarmos na areia final?
E olha só que frase mais feliz: " Escrever um roteiro é como fazer uma pergunta. Filmar é ter a esperança de conseguir uma resposta".
Um grande amigo, que acaba de perder a companheira de muitos anos - uma de minhas melhores amigas - me escreveu pra contar que sempre lembra de uma entrevista do grande economista e intelectual Roberto Campos. Octogenário, declarou que "a velhice é um lento naufrágio".
O fascinante é ver, ouvir e ler análises e reflexões pessoais tão distintas umas das outras. Enquanto sigo nesta minha trilha aventureira o que mais me atrai é o poder aprender coisas novas. Sempre.
Será que estarei por aqui aos 80 como uma doce e paciente náufraga, passageira de um Titanic slow motion que será condescendente e acolhedor quando finalmente aterrissarmos na areia final?
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