Que estranhos caminhos percorre a mente de um homem que dirige um carro, agride a mulher com o extintor de incêndio na frente da filha de 5 anos , abre a porta e empurra a mãe da menina com o veículo em alta velocidade, vai até o aeroporto local, invade um avião, decola - sem saber pilotar - leva a filha para uma aventura fatal e se joga ou cai em cima de um estacionamento de shopping na cidade de Goiânia?
Que demônios habitam esse ser?
A família conta que ele estava deprimido. OK. Depressão aguda é mesmo um demônio à espreita. Mas será a depressão a razão de todo esse drama? Um drama que matou um adulto enlouquecido e, PRINCIPALMENTE, uma criança de 5 anos? Uma menina que vivenciou, num curtíssimo espaço de tempo, as emoções mais desconcertantes e avassaladoras que um ser humano pode vivenciar? Uma garotinha que deveria se sentir protegida e amada na presença dos pais e que antes de morrer ainda é obrigada a testemunhar a crueldade e a insensatez que invadem a alma de um adulto que ela aprendeu a chamar de pai?
E a mãe, em coma, que ainda vai ter que acordar para viver a PERDA absoluta, com letras maiúsculas?
Que universo é esse em que crianças de 9 anos engravidam de padrastos, em que a igreja católica condena abortos mas não estupradores, em que um adolescente alemão assassina 16 colegas e um pai embarca com a filha para o céu e despenca no inferno?
Pergunto: será que a física quântica ou alguma outra lei fascinante e misteriosa dos buracos negros explicam a razão de ser de tudo isso?
Peço ajuda aos universitários.
Escrever sobre cinema e sobre a vida que corre solta mantém meus olhos abertos enquanto o futuro invade, maroto, a minha praia.
sábado, 14 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
Trabalho temos de sobra!

Os jornais deste domingo trazem um cardápio variado de mulheres ao redor do mundo.
Na comemoração do dia Internacional da Mulher, os fotógrafos do planeta capricharam. De Kandahar a Madri, do Rio a Manila, estão lá as imagens dos movimentos populares que ocupam as ruas das grandes cidades no dia de hoje.
Entre as fotos escolhi a que, na minha opinião, resume com perspicácia a arte e o fardo de ser mulher. E cá entre nós, a frase do cartaz é boa demais, né não? Queremos emprego porque trabalho já temos de sobra. Isso é verdade aqui no Brasil ou lá em Estocolomo, confere?
Assinar:
Postagens (Atom)