segunda-feira, 27 de abril de 2009

Dilma e o tempo ....

A notícia caiu como uma bomba. E os jornalistas das grandes publicações devem estar discutindo até agora. É que ninguém deu a notícia da cirurgia de nossa ministra três semanas atrás.
Ela mesma veio a público e, junto com a equipe médica, mandou ver.
Será que a doença e a quimioterapia vão abalar a campanha de Dilma?

Enquanto governo e oposição fazem suposições não seria interessante pensarmos no que pode acontecer de bom a essa mulher de 61 anos que trabalha 24 horas por dia e é conhecida pelo seu jeito " masculino" de ser?

Eu sinceramente desejo que dona Dilma aproveite o tempo da quimioterapia e o tempo de repouso para refletir sobre..... o tempo.
O tempo que ela terá para se olhar no espelho e encontrar, dentro dela, o lado feminino que quer e precisa aparecer. Cirurgia plástica é uma coisa. Mudança estrutural outra bem diferente.

Torço para que a ministra mais poderosa do governo Lula reserve um tempo significativo para refletir sobre o poder, a corrupção, a compaixão, o escrúpulo, a inveja e a desonestidade.
E que no final de todo o processo, quando estiver curada, olhe no rosto de todos os brasileiros e assuma: " Gente, sarei e mudei pra melhor. De agora em diante vou agir com todos vocês como fiz no anúncio da minha doença: transparência total" .

Sorte, Dilma, e muita força!

4 comentários:

  1. Tomara mesmo que se recupere plenamente.

    E concordo quanto à reflexão que ela deve fazer. Às vezes consegue-se tirar muitas lições de uma doença.

    abs, Tania!

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  2. Concordo inteiramente com a sua postagem de hoje e, como você, também digo: "Força, Dilma!"

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  3. Muito interessante essa questão que vc colocou sobre a reflexão que esta situação pode produzir na pessoa da Ministra. Afinal, muito se diz sobre o câncer ser um evento onde as pessoas acabam tendo que pensar sobre si mesmas e reverter um processo interno de auto-destruição, representado fisicamente pelas células doentes que acabam se multiplicando agressivamente.
    Rezo para que Dilma consiga vencer esta batalha. Mas não consigo parar de pensar que o mais responsável, pensando no coletivo, na sociedade, seria ela abdicar da candidatura. Ela pode estar completamente curada daqui a seis meses, ser eleita e, de repente, daqui a dois anos, a doença voltar.
    Não dá para submeter o país ao imponderável. E o uso que prós e contras farão da doença já me dá náusea.
    Tenho ouvido que o espírito de luta contra a doença será o principal motivo de sua vitória em 2010. Que ela já está eleita. Que as pessoas vão se identificar com ela e enxergar um símbolo de superação a ser seguido. Ok.
    Se ela continuar candidata, ao meu ver, será por egoismo. Ela estará pensando nela e não no país. bjocas da sua filhota.

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